A matemática surgiu de necessidades básicas, em especial da necessidade econômica de contabilizar diversos tipos de objectos.
De forma semelhante, a origem da geometria (do grego geo =terra + metria= medida, ou seja, "medir terra") está intimamente ligada à necessidade de melhorar o sistema de arrecadação de impostos de áreas rurais, e foram os antigos egípcios que deram os primeiros passos para o desenvolvimento da disciplina.
Todos os anos o rio Nilo extravasava as margens e inundava o seu delta. A boa notícia era a de que as cheias depositavam nos campos de cultivo lamas aluviais ricas em nutrientes , tornando o delta do Nilo a mais fértil terra lavrável do mundo antigo. A má notícia consistia em que o rio destruía as marcas físicas de delimitação entre as possessões de terra. Dessa forma, avidam daí conflitos entre indivíduos e comunidades sobre o uso dessa terra não delimitada.
Os antigos faraós resolveram passar a nomear funcionários, os agrimensores, cuja tarefa era avaliar os prejuízos das cheias e restabelecer as fronteiras entre as diversas posses. Foi assim que nasceu a geometria. Estes agrimensores, ou esticadores de corda (assim chamados devido aos instrumentos de medida e cordas entrelaçadas concebidas para marcar ângulos retos), acabaram por aprender a determinar as áreas de lotes de terreno dividindo-os em retângulos e triângulos.
Acredita-se em geral que a origem da geometria se situa no Egipto, o que é natural, pois, para a construção das pirâmides e outros monumentos desta civilização, seriam necessários conhecimentos geométricos.
Os alunos tiveram uma aula de geometria como os povos antigos.
Medindo a terra com barbante/corda de tecido e estacas.
Essa aula aconteceu no Núcleo Ambiental do Uirapuru (NANU).
No NANU , eles descobriram um arco da circunferência (em um jardim) e com estacas e cordas/barbantes encontraram o centro da circunferência e a partir do arco começaram a traçar no chão a grande circunferência (com um compasso de estaca e corda de tecido).
No decorrer da atividade fizeram uma grande descoberta: O arco não estava correto, ou seja estava mais aberto... sendo assim o traçado no chão não coincidiu com o outro ponto da circunferência. O que fazer??? Observaram... fizeram anotações... pensaram... discutiram e chegaram a uma conclusão:
Não foi possível o antigo jardineiro fazer uma circunferência perfeita, pois existe um grande coqueiro na direção da circunferência e para não cortar o coqueiro foi prolongada a circunferência atrás do coqueiro.
Esses alunos são espertos e observam tudo...
Então foi traçado um circunferência menor bem no centro do jardim... conforme um aluno foi traçando com a estaca outros alunos foram colocando pedrinhas para melhor visualizar a circunferência.
Depois dessa grande descoberta.... saboreamos um delicioso LANCHE...
E VOLTAMOS FELIZES PARA O COLÉGIO UIRAPURU...
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